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segunda-feira, 27 de maio de 2013

CSD apresenta tese para o VII Congresso do CPERS

Os militantes da CUT Socialista e Democrática que são professores estaduais apresentaram uma tese para o VII Congresso do CPERS/Sindicato, que acontecerá entre os dias 28 e 30 da junho na cidade de Bento Gonçalves.

Na avaliação da CSD é necessário fugir da falsa polêmica entre sindicato "independente x atrelado" já que isso não existe na prática. Na avaliação da CSD, "não será com bravatas e posturas sectárias que vamos ganhar as mentes e os corações dos trabalhadores em educação, mas com estratégia política, debate, diálogo, formação política e muita luta, organizada e dirigida de forma inteligente e de acordo com os reais interesses da categoria e da classe trabalhadora".

Nossa concepção ainda defende a importância de um sindicato forte independente de quem esteja no governo, mas não um sindicato que passe a imagem de derrotado até quando há grandes aumentos salariais, pagamentos de promoções atrasadas, realização de concursos público, entre outros avanços. Essa postura derrotista, de dizer que todos são inimigos da educação, patrocinada pela direção do CPERS/Sindicato, mais uma vez a direção do Sindicato joga água no moinho da direita e isola a categoria do conjunto da classe trabalhadora.

No plano de lutas a tese da CSD apresenta a seguintes propostas:
  1. Manutenção dos Planos de Carreira dos Professores e Funcionários de Escola;
  2. Pagamento do Piso Nacional;
  3. Implementação da Negociação Coletiva no serviço público;
  4. Combate à terceirização e aos contratos temporários;
  5. Melhoria das condições de trabalho;
  6. Defesa da Previdência Pública;
  7. Repúdio a todas as formas de discriminação e opressão de gênero, etnia, geração, crença religiosa ou orientação sexual;
  8. Ampliação da política de cotas para ingresso no serviço público;
  9. Repúdio às práticas antidemocráticas dos Governos e Administrações;
  10. Política efetiva de Saúde, atacando as causas do adoecimento dos PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DE ESCOLA.
  11. Combate às várias formas de assédio moral NAS ESCOLAS;
  12. Garantia de acessibilidade plena às Pessoas com deficiência nos prédios PÚBLICOS E EM TODAS AS ESCOLAS
  13. Em defesa dos aposentados;
  14. Atualização das promoções atrasadas;
  15. Pela redução da jornada de trabalho sem redução dos salários;
  16. Pela valorização do salário mínimo e aumento geral de salários;
  17. Ampliação dos investimentos públicos da União em educação ( 10% do PIB).
  18. Pelo fortalecimento da Central Única dos trabalhadores: CUT democrática, autônoma, de luta, de classe e socialista;
  19. Participar efetivamente no coletivo de comunicação da Central Única dos Trabalhadores e no fórum pela democratização da comunicação;
  20. Pela realização da Reforma Agrária e Urbana;
  21. Contra a exploração sexual infantil;
  22. Pela valorização da agricultura familiar;
  23. Valorização da agroecologia;
  24. Pelo fim da corrupção e pela ética na política;
  25. Em defesa da vida, contra a violência, contra a fome e a miséria;
  26. Preservação da Amazônia, desenvolvimento sustentável, soberania alimentar, contra a privatização da água e a monocultura;
  27. Contra a política imperialista e belicista do governo Estadunidense.
  28. Em defesa do socialismo.
  29. Precisamos saber bem utilizar os novos meios de mobilização que se apresentam, tais como as redes sociais, a exemplo da mobilização contra o aumento da passagem de ônibus em Porto Alegre para fortalecer as lutas da classe.


A tese da CSD é a de número 13 (de 16 inscritas). Veja aqui a versão completa.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Sindicalismo no Brasil - ênfase a partir dos anos 1970

Acontece no próximo dia 23 de maio o painel Sindicalismo no Brasil - ênfase a partir dos anos 1970. É a primeira atividade do Ciclo de Debates "Sindicatos no Século XXI.

A atividade acontece no Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (Rua General Câmara, 416) às 19 horas e terá como expositor Antonio Castro Ascosteguy (Castro, Osório, Pedrassini Advogados Associados) e como debatedores Bernadete Menezes (ASSUFRGS)  e Claudio Augustin (SINDSEPE/RS).


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